“Tentar o impossível para conseguir o que não é habitual tem sido a nossa história”, declarou Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa, na sessão académica do dia da UCP, a 11 de fevereiro, no Auditório Cardeal Medeiros, em Lisboa.
A Reitora da UCP destacou, como sucessos do último ano, a inauguração da primeira Faculdade de Medicina privada em Portugal, a criação de um novo centro de investigação de ponta em Ciências Biomédicas e a inauguração da primeira licenciatura em Portugal em Philosophy, Politics and Economics.
Sob o lema “Por um novo Humanismo”, Isabel Capeloa Gil refletiu sobre o papel da universidade, no ano em que a UCP celebra 55 anos de existência. No seu discurso, esclareceu que “numa universidade Católica, a proposta de um novo humanismo exige afirmar o conhecimento produzido como serviço à sociedade e à humanidade na sua relação diversa com o mundo”.
O serviço à sociedade de António Horta Osório e Joseph Weiler foi também destacado nesta sessão, com a atribuição de doutoramentos Honoris Causa. António Horta Osório tornou-se, assim, no primeiro alumnus da UCP a receber um Honoris Causa pela mesma instituição onde se formou.
“Num tempo de indefinição, são personalidades que arriscaram o impossível para conseguir o que não é habitual. Ambos contribuíram com a sua ação para que a UCP seja hoje uma universidade de excelência”, afirmou Isabel Capeloa Gil.
Licenciado em Gestão e Administração de Empresas em 1987, pela UCP, António Horta Osório partilhou os três valores que considera relevantes no seu percurso tanto pessoal como profissional: “a importância de ter objetivos com ambição, a importância de planear, e a importância do trabalho e da dedicação”.
Já Joseph Weiler, coordenador do programa LL.M Law in a European na Global Context, da Católica Global School of Law, refletiu acerca da justiça nas democracias contemporâneas. “Vivemos numa sociedade em que a polarização é o que mais incomoda”, disse, acrescentando: “precisamos de um novo Humanismo”.
A cerimónia contou ainda com a imposição das insígnias e entrega de cartas doutorais aos novos doutores. No final, o Cardeal Patriarca de Lisboa e Magno-Chanceler da UCP, D. Manuel Clemente, apelou a “uma sociedade para o futuro que parta do seu elemento essencial, a humanidade de cada um e de cada uma”, explicando que “é possível e não uma utopia”, ao relembrar o percurso dos novos doutores Honoris Causa e afirmar que “é também para isso que serve uma universidade”.
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